
A Microsoft colocou à disposição uma versão beta de um mundo virtual avançado para treinamento de drones. O software recria sombras, reflexos e outras condições potencialmente confusas do mundo real em um ambiente virtual detalhado e muito próximo do real. Com a iniciativa, a empresa acredita que irá contribuir para a “democratização da robótica”, ajudando indivíduos, pesquisadores e empresas a testar sistemas que, de outra forma, exigiriam recursos elevados.
Por que testar drones em um mundo virtual? Principalmente porque a simulação é o modo mais barato para ensinar um software a distinguir entre coisas parecidas mas muito distintas. Se for pedido a um drone com um cérebro avançado a bordo que voe para dentro de um espaço cinzento, que pode ser uma parede escura ou uma sombra, o resultado de um teste real poderia ser um grande (e caro) fiasco. Se, ao contrário, o teste for feito em ambiente virtual, tudo o que se perde são alguns momentos e um pouco de gasto com energia para alimentar um computador.
A simulação também permite aumentar a quantidade e a velocidade dos testes e da aprendizagem de cenários e treinar os sistemas de inteligência artificial de forma mais eficiente. Mas, para que se torne um método eficaz de ensino, o ambiente real precisa ser simulado com muita precisão. A Microsoft afirma que o seu simulador aproveita os avanços recentes realizados na tecnologia de processamento gráfico para fornecer versões virtuais altamente detalhadas do mundo real, como sombra, brilho do sol, neblina e água acumulada na superfície das estradas.
O software também pode ser empregado em testes com sistemas de direção autônoma ou com outros tipos de robôs que precisam aprender a se movimentar no meio ambiente.
Fonte: Darrell Etherington